sábado, 22 de novembro de 2014

『Cidade: Rockville』

         ROCKVILLE

         Rockville é uma pequena cidade localizada próximo as montanhas de sazalamel, a sudeste do continente. A cidade é quase que inteiramente trabalhada em rochas, desde as paredes das residências até os móveis, que cá entre nos não são dos mais confortáveis, mas duram por muito, muito tempo.
         A cidade é o ponto certo de parada para muito viajantes que evitam os perigos dos atalhos por dentro das florestas, pegando trilhas mais seguras que levam diretamente para Rockville, onde descansam e repõe seus suprimentos para a viagem, tornando-a um ponto comercial estratégico.
         Além de estar em um ótimo ponto comercial, a cidade não está onde está por acaso, ela surgiu há muito anos, quando uma família de mineradores anões nômades passaram por alí e viram uma caverna, se instalaram ali e então descobriram um verdadeiro tesouro. As paredes da caverna eram revestidas de uma rocha clara e opaca, ao retirar pedaços dessa rocha a parede se reconstituía automaticamente, denominaram-na de Reyera, literalmente regeneração em uma língua nativa, e decidiram construir uma cidade ali usando a própria rocha. Até os dias atuais a cidade continua se mantendo através da mineração de Reyera, construindo todo tipo de utensílios, que são extremamente resistentes, mas não se regeneram como as paredes da caverna.
         A cidade é povoada por diversos tipos de raças, em sua maioria humanos, é um dos locais onde mais se pode encontrar anões depois que ocorreu a Noite dos Lobos Negros, e são poucas as diferenças sociais entre os habitantes. Atualmente a cidade é comandada por Brahmin, um anão casca grossa e bem humorado, que conseguiu manter-se no comando mesmo depois do golpe de estado devido a sua ótima liderança.


COMERCIO IMPORTANTE:
  • Estalagem
  • Taverna
  • Sala de Brahmin
  • Ferreiro



       

『MAPA』

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

『ℋistoria』

             O vento forte se esgueira pelas firmes árvores na densa floresta de Morgus até entrar pela janela de uma pequena e rústica cabana feita de madeira ao lado de um pequeno lago, a madeira velha e de péssima qualidade não era convidativa nem ao menos para os cupins famintos da região que simplesmente a ignoravam, só se podia ouvir o barulho do chamuscar do fogo no fundo da panela enferrujada com uma sopa pobre com água e restos de erva Galópede, em frente ao fogo cabisbaixo está um senhor com o rosto enegrecido de fumaça que destacam as dezenas de rugas em seu rosto, suas vestes não passam de panos com furos para os braços e a cabeça, se estendendo até suas panturrilhas, o silêncio é cortado por uma doce voz ao fundo:
-- Vovô, por que tudo isso está acontecendo?
             O homem olha nos olhos da criança com tristeza, em meio aquela casa tão apertada e ao mesmo tempo tão vazia, ele puxa uma cadeira e chama a criança para sentar-se em seu colo, acaricia sua barba como se tentasse se lembrar e então sua voz rouca da início a uma frase:
-- Bem, não sei bem como tudo aconteceu tão de repente...

             O continente de Endora já foi muito prospero e rico, desde o porto de Braum,ao sul,até mesmo as terras nebulosas de Isurus no extremo norte, as raças viviam em relativa paz e há muito não havia guerras entre os três impérios ou rebeliões e guerras civis entre os Endorianos, não era difícil sobreviver, você só precisava trabalhar, a maioria do que ganhava era seu, e não era incomum as vezes que enormes carroças de metal atravessavam as pequenas cidades distribuindo suprimentos de todos os tipos, de alimentos à armas para caça e defesa contra delinquentes. tudo isso graças ao nosso rei Bael Rowar, ou Rei Bondoso, como era conhecido.
             O que ninguém sabia era que por trás das cortinas, Trageon Darkwolf, conselheiro e braço direito do rei, preparava o que seria o maior traição da história do continente, a traição que mancharia a história de nosso lar para sempre. De alguma forma ele conseguiu convencer os personagens mais influentes do reino e derrubar o Rei Bondoso. Já haviam acontecido outros golpes de estado, mas nenhum comparado a esse, nenhum tão minucioso e bem sucedido quanto esse.
             Tudo mudou, mais da metade do que produzíamos já não era mais nosso, guardas fortemente armados invadiram nossas cidades impondo leis cruéis e desumanas, florestas gigantescas sumiram, assim como suas civilizações antigas, nunca mais vi uma daquelas carroças.
             O homem suspirava olhando o vazio por um momento e então prosseguia:
             -- Parece que nuvens negras tomaram conta do nosso céu e o próprio sol se escondia de tamanha crueldade, nossa cidade definhou, e sem mais ter recursos para trabalhar eles nos expulsaram e ergueram uma fábrica, sem lugar para ir acabamos aqui,
             Mas eu ainda tenho fé, Antoni, o sol ainda vai voltar a brilhar e você viverá um mundo diferente... agora pegue uma colher, é hora do jantar.